segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Mais parecido com Messi - Análise Estatística

A partir de um post numa rede social onde se perguntava quem era o jogador mais similar a Messi, iniciei uma busca pelas estatísticas.

O processo foi bastante simples :
1. A partir dos dados do fbref.com, retirei os valores de posse (/drible), passe e criação de golo e remate de todos os jogadores das ligas inglesa, alemã, espanhola, italiana e francesa da época 19/20.
2. Dentro da liga espanhola, procurei em que estatísticas Messi estava no top 15 da Liga. Todas normalizadas por cada 90 minutos jogados.
3. Calculei o quadrado das diferenças de todos os jogadores dessas ligas em relação ao Messi para estas mesmas estatísticas.

Antes de apresentar o resultado final, mostro só as estatísticas em que Messi se evidencia:


Apenas os "megs" (bolas pelo meio das pernas do adversário) não estão por 90 minutos, mas em total por época.

De notar que também não atribuí pesos (/importância).

Resultados:
1. Neymar (60.99%)
2. Angel Di Maria (125.17%)
3. Jadon Sancho (141.53%)
4. Papu Gomez (173.04%)
5. Josip Ilicic (186.83%)

Comentários:
A aproximação de Neymar é impressionante. São muitas estatísticas similares e muito distanciado do segundo mais parecido.
Di Maria, Papu e Ilicic já com mais de 30 anos, mas com excelentes épocas.
Jadon Sancho, do outro lado da balança, com apenas 19 anos e após uma época fantástica com 17 golos e 16 assistências na Liga Alemã, a mostrar que é já um dos melhores do mundo.



Alguns nomes a ter em conta:
Paulinho, Leverkusen - A conta com uma rotura de ligamentos, pode prejudicar a carreira, mas como é novo, ainda tem tempo para recuperar.



Emi Buendia, Norwich - Desceu com o Norwich ao Championship, mas prevê-se que voltem a subir. Ainda assim, haverá projetos interessantes, certamente.

Angelo Fulgini, Angers - Ainda no Angers, apresenta valores interessantes no drible. Joga habitualmente no meio-campo.

Sub21 na lista (diferença inferior a 500%) ainda não falados: Callum Hudson-Odoi, Mbappé, Giovanni Reyna, Odegaard, Havertz, Kulusevski, Riqui Puig, Moussa Diaby e Yacine Adli.


domingo, 18 de outubro de 2020

Influência do erro individual na organização coletiva

 Partindo do jogo Man City vs Arsenal de 17/10/2020, segue o lance do primeiro golo do City

1. Começando pelo posicionamento das equipas:

Man City em organização ofensiva: 4-4-2/3-1-4-2: Ederson; Walker DD, Rodri entre MD e DC, Rúben Dias DC, Aké DE, Cancelo e Bernardo como "8", Mahrez e Foden nas alas, Sterling e Aguero na frente.

Man City em organização defensiva 4-4-2: Cancelo baixa para lateral, Rodri a par de Bernardo, Walker como central.

Arsenal em organização ofensiva 4-3-3/4-4-2: Leno, Bellerin DD, Tierney DE, Gabriel e David Luiz DC, Ceballos MD, Xhaka MCD, Saka entre MCE e EXE, Pepe EXD, Aubameyang entre EXE e PL, William mais solto na frente entre 10 e PL

Arsenal em organização defensiva 5-2-3: Tierney recua para 3º central, Saka fecha a ala, Ceballos e Xhaka no meio.


2. Sobre o lance do golo: Xhaka sai no Rodri, Ceballos fica como pivô, centrais do Arsenal tinham indicação para seguir movimentos de apoio de Sterling e Aguero, por isso, Gabriel seguiu Aguero. Rúben Dias descobre Mahrez na ala, ultrapassando logo os 3 da frente e os 3 do meio-campo (Gabriel em vez de Ceballos).

Imagem 1
Imagem 2

Arsenal repõe a linha defensiva com Ceballos, mas muita distância entre linhas. E atente-se a Xhaka na Imagem 1 e Imagem 2. Dias sem pressão, vai fazer o passe para uma zona nas costas dele e a orientação corporal e dos apoios ainda é em relação a Rodri.
Imagem 3

Na imagem 3 dá para ver a distância entre linhas e também a distância de Xhaka à zona de ação do jogo.

Imagem 4

Ceballos vai saltar no Aguero e falha a interceção, deixando o argentino em 3x3 com Foden à esquerda e Sterling à direita, Gabriel, David Luiz e Bellerin à frente dele. Aguero progride, fixa o David Luiz e quando Bellerin fecha para dar cobertura a David Luiz, Aguero passa a Foden; Foden desequilibra no 1x1 com Bellerin, consegue o remate; Leno defende para a frente e Sterling marca na recarga.

Da imagem 1 em que Gabriel e Xhaka estão quase em linha, até ao final da jogada em que Gabriel recuperou até à última linha e Xhaka recuperou a passo e ficou à entrada da área, para além do erro na orientação corporal, a displicência na recuperação. A este nível são este tipo de pormenores que decidem jogos. A rever por Arteta.


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Final 8 da Champions League: Algumas notas - Parte 3

Conclusões

Atalanta interessante, mas sem grandes alternativas ao onze inicial. Será difícil manter o onze inicial por muito tempo, pois já são jogadores com 28+ anos: Toloi (29), Palomino (30), De Roon (29), Freuler (28), Papu (32), Ilicic (32) e Zapata (29). Não serão vendas de grande valor que permitam repor com jogadores mais jovens. A questão da marcação HxH funciona internamente, mas tem grandes dificuldades com oposição de maior qualidade, que consiga resolver facilmente 1x1.

PSG muito dependente da qualidade individual, sobretudo os 3 da frente: Di Maria, Neymar e Mbappe. Tuchel vem conseguindo juntar alguns jogadores, para equilibrar a equipa, mas ainda é um plantel muito deficiente de alternativas.

Leipzig com boas ideias, mas individualmente ainda não é top europeu. Estão em crescimento contínuo e com toda a estrutura RB certamente vão ser um clube de topo nos próximos anos.

Atlético Madrid com dificuldade a sair do seu modelo de agressividade e reação, para um modelo que controle mais todos os momentos do jogo. Com tempo e contratações certas, Simeone poderá transformar a equipa. Já tem bastante qualidade no plantel para construir algo mais.

Bayern soberbo, com um plantel fantástico. Constrói a partir da primeira linha, com jogadores com passe longo preciso. Depois da bola entrar nos jogadores da frente, partem todos para a baliza. Reação à perda de bola conjunta, com a preocupação em manter uma linha de 4 mais recuada. Vão perder (à partida) Thiago, mas já acrescentaram Nubel e Sane.

Barcelona destruído, sem líder. Mas com muita qualidade individual no plantel, emprestados e na academia. Com necessidade de se reinventar, começando por uma decisão clara sobre o treinador e o seu papel.

Man City estranhamente cauteloso, mas na mesma com as dificuldades em defender longe da baliza. Espera-se melhor época internamente assim como na LC.

Lyon com muitas dificuldades internas a bater-se com o PSG, mas apesar de uma má época, será de esperar que lute pelo 2o lugar no campeonato, relembrando que não haverá competições europeias para o Lyon.

Globalmente foram ganhando equipas com coletivos mais fortes, com ideias/objetivos comuns como o Bayern e o Lyon; a explorar espaços mais que jogar com um esquema tático rígido como o Leipzig e também o Bayern; equipas com jogadores a decidir no 1x1, com bola no pé e na profundidade como o PSG e (mais uma vez...) também o Bayern.


Minha Equipa dos Quartos de Final

Os que cumpriram mais com o princípio de jogar o espaço.



segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Final 8 da Champions League: Algumas notas - Parte 2

Bayern vs Barcelona

Gnabry solto atrás de Lewa com Muller mais encostado na direita. Sempre com muita mobilidade.

Bayern mais equipa em tudo. Soberbos no apoio em todas as tarefas.

Barcelona completamente desfeito. Não há linhas de passe, não há organização defensiva, não há pressão coletiva... Sobra Messi, Alba e De Jong. É notória a falta de um líder que não é Messi, nem Piqué, nem Busquets.

Barcelona de Setien com 1. Ter Stegen; 3. Piqué; 15. Lenglet; 2. Semedo; 18. Alba; 5. Busquets; 21. De Jong; 20. Roberto; 22. Vidal; 10. Messi; 9. Suarez. Bayern de Flick com 1. Neuer; 17. Boateng; 27. Alaba; 32. Kimmich; 19. Davies; 6. Thiago; 18. Goretzka; 22. Gnabry; 25. Muller; 14. Perisic; 9. Lewandowski. Fonte: WhoScored.


City vs Lyon

City a começar em 5-3-2, depois a rodar para 5-2-1-2 com de Bruyne solto entre Rodri-Gundogan e Sterling-Jesus. Lyon em 5-3-2 também, mas com uma ideia bastante diferente. Só o City procurou a bola, mas contrariamente ao habitual com poucos jogadores à frente da linha da bola e com uma enorme dependência de Kevin de Bruyne.

Lyon sempre à espera de lançar o contra-ataque, nomeadamente a profundidade de Depay e Ekambi. Aouar com uma posição interessante, mas muito difícil. Sempre entre a ocupação do meio-campo e o apoio aos 2 da frente.

De estranhar a ausência de Bernardo, Foden e David Silva (entra aos 84 minutos) deste jogo.

City de Guardiola com 31. Ederson; 25. Fernandinho; 50. Garcia; 14. Laporte; 2. Walker. 27. Cancelo; 16. Rodri; 8. Gundogan; 17. de Bruyne; 9. Jesus; 7. Sterling. Lyon de Rudy Garcia com 1. Lopes; 5. Denayer; 6. Marcelo; 20. Marçal; 14. Dubois; 27. Cornet; 25. Caqueret; 39. Guimarães; 8. Aouar; 11. Depay; 21. Ekambi.

domingo, 23 de agosto de 2020

Final 8 da Champions League: Algumas notas - Parte 1

Atalanta vs PSG

3-4-1-2 do Atalanta contra o 4-3-3 do PSG. Atalanta com Pasalic a fazer de Ilicic, mas a ser corpo estranho. PSG sem Verratti, Mbappé, Di Maria e Paredes. Meio-campo com Marquinhos, Gana Gueye e Ander Herrera; na frente Neymar mais solto com Sarabia e Icardi mais abertos.

Atalanta com a habitual marcação Homem a Homem no campo todo. PSG sem movimento encaixou na perfeição na marcação, apenas Neymar criava dificuldades com movimentação e com bola.

Quanto Papu sai, Atalanta praticamente desaparece porque não tem grandes opções para o substituir (principalmente sem Ilicic disponível) e já estava fisicamente muito desgastada. Do outro lado entrou Mbappé a procurar espaços em apoio e sobretudo na profundidade. Aí, a marcação HxH caiu e o jogo tornou-se fácil para o PSG.

Atalanta de Gasperini com 57.Sportiello; 2. Toloi; 3. Caldara; 19. Djimsiti; 33. Hateboer; 8. Gosens; 15. De Roon; 11. Freuler; 10. Papu; 88. Pasalic. 91. Zapata. PSG de Tuchel com 1. Navas; 2. Thiago Silva; 3. Kimpembe; 4. Kehrer; 14. Bernat; 5. Marquinho; 21. Ander Herrera; 27. Gana Gueye; 18. Icardi; 10. Neymar; 19. Sarabia. Fonte: WhoScored




Leipzig vs Atlético de Madrid

Leipzig com muita mobilidade a "saltar" entre 4-4-2 e 3-4-3. Na defesa sobretudo em 4-4-2 com Angelino na esquerda e Klostermann na direita; Sabitzer na direita e Laimer ao lado de Kampl no meio-campo; Poulsen e Dani Olmo na frente. Estranhamente, Sabitzer e Laimer trocavam em ataque organizado. Levou a uma conversa perto do intervalo com o treinador e a partir daí, Sabitzer sempre interior e Laimer na ala. Em ataque, Angelino com a ala esquerda toda, Nkunku juntava-se a Poulsen e Olmo. Atlético sem grandes novidades. Koke na direita, Saul e Herrera no meio, Llorente na frente junto a Diego Costa, também um corpo estranho neste jogo (o Llorente).

Estranho verificar que mesmo com Saul e Herrera para sair a jogar, muitas vezes era Koke a baixar para junto dos centrais para iniciar construção e com Llorente a encostar na direita.

No Leipzig dinâmica de 2 avançados a defender: um em contenção na bola, outro em cobertura/marcação ao "6".

A causar muitas dificuldades ao Leipzig o jogo de costas para a baliza de Diego Costa. Sempre que baixava para receber, Upamecano seguia e libertava espaço para a entrada de um jogador nas costas. Há 2 lances de perigo com Carrasco a aparecer nesse espaço e depois surge o penálti sobre João Félix também no seguimento do mesmo tipo de jogada.


Leipzig de Nagelsmann com 1. Gulacsi; 16. Klostermann; 5. Upamecano; 23. Halstenberg; 27. Laimer; 7. Sabitzer; 44. Kampl; 3. Angeliño; 25. Olmo; 9. Poulsen. Atlético de Simeone com 13. Oblak; 15. Savic; 2. Gimenez; 23. Trippier; 12. Renan Lodi; 6. Koke; 16. Herrera; 8. Saul; 21. Carrasco; 14. Llorente; 19. Diego Costa. Fonte: WhoScored



sábado, 20 de junho de 2020

Erros Individuais Defensivos - Maguire vs Bergwijn

Maguire foi muito criticado pelo lance do golo do Tottenham. Muita gente critica sem apontar falhas. Vou fazer a minha leitura do lance e dos erros individuais do jogador.

Início do lance - Bergwijn recebe a bola orientado para a baliza do Utd
Início do lance: Bergwijn recebe a bola orientado para a baliza do Utd, descaído para a direita. Situação de 3x3 à frente da bola (centrais e lateral direito do Utd vs extremos e avançado dos Spurs), 2x2 na zona (centrais vs Bergwijn e Kane); médio e lateral esquerdo do Utd são os mais próximos seguidos de Lamela.

Momento 1 - Maguire vira os apoios para a linha lateral
Momento 1: Maguire orienta os apoios para a linha lateral, na tentativa de defender a corrida pelo exterior do portador da bola. Erro porque não fechou as outras possibilidades antes. Como está muito afastado de Bergwijn, permite a condução por dentro (mais perigosa, ainda por cima). Não ajuda a distância do outro central ser tão grande e daí também não ter cobertura. Aqui também erro de Maguire por não ter conhecimento do que se passa em seu redor.


Momento 2 - Maguire roda pela frente
Momento 2: Depois de perceber que Bergwijn não conduziu por fora, Maguire precisa de recuperar a posição para perseguir o atacante. Erro porque rodou pela frente, para depois ter que continuar a rotação para a sua baliza. Neste tipo de situações, a rotação pelo lado da baliza garante sempre menor tempo de rotação. Neste caso ficou completamente fora do lance, não quer dizer que a rotação correta o tivesse colocado numa posição para impedir o golo, mas certamente que estaria mais próximo.

De notar que é o primeiro jogo em 3 meses, logo não acho que o jogador deva ser analisado por este lance. Fisicamente e mentalmente será questionável se os jogadores já se apresentam a 100%.

Fica o vídeo também.

domingo, 15 de março de 2020

Atacantes na Área vs Remates na Área

Tenho um grande interesse em estatísticas. Não que lhes dou uma importância maior do que têm. São números e quando descontextualizadas podem levar a leituras erradas da realidade.

Esta semana deparei-me com um quadro interessante:
Fonte: Euan Dewar (Twitter)

Relaciona o número de atacantes dentro da área quando um remate é feito (descontando o rematador) com o número de remates feitos dentro da área em jogo corrido por jogo.

A partir dos 7 remates por jogo: Dortmund, Real Madrid, Leverkusen, Gladbach, Barcelona, Inter, Leipzig, Nápoles, Chelsea, Juventus, Lazio, Liverpool, PSG, Atalanta, Man City e Bayern. Rapidamente percebemos que filtra as equipas que melhor estão a jogar este ano (as melhores posicionadas nos seus campeonatos - top 5 alemão; 3 do top 4 inglês (falta Leicester); top 2 espanhol; 5 do top 6 italiano (falta a Roma que também está quase nos 7 remates por jogo); e o PSG). Saliente-se a proposta mais ofensiva do campeonato italiano ao contrário do que era comum. Fim do catenaccio?

Em relação ao outro eixo, pode este sim dar azo a algumas leituras que carecem de alguma análise mais detalhada:
- O que se tem passado com o City esta época? Com tanto remate e tanta gente na área seriam de esperar melhores resultados. Demasiada gente a entrar na área está a desproteger a equipa nas transições?
- PSG e Juventus apesar de serem tão dominantes não têm muitos jogadores dentro da área. Do 11 que mais tem jogado, do meio-campo temos: Bentancur, Matuidi, Pjanic. Matuidi muitas vezes a jogar como ala, Bentacur também do meio para a direita e Pjanic como médio centro único. Aqui faltará a entrada dos médios, também de algum dos laterais, eventualmente. Mas também como no PSG, há uma clara dificuldade dos treinadores de encontrarem um onze-base. Seja por lesões de alguns jogadores ou outras questões.
- Impressionante a Atalanta. Não é só "hype", há muito trabalho feito. Muito remate, com muita gente a chegar. Quase tanta gente como o Liverpool. Levanta duas questões: com jogadores de nível mais alto, o que poderia fazer a Atalanta? Com o aumento de reputação, normalmente há uma alteração de comportamentos defensivos dos adversários. Conseguirá a Atalanta produzir o mesmo com equipas fechadas atrás?
- Em termos de Ligas: Espanha a chegar com muita gente à área, mas poucos remates na área. Na liga Francesa, também com poucos remates, mas é claramente a equipa que menos jogadores põe na área adversária?
- Também de notar a questão da análise estatística: enquanto no número de remates vemos uma variação grande entre 3 e 11 remates por jogo; na quantidade de jogadores a variação é muito baixa: entre 2.5 e 4.5, com grande parte das equipas entre os 3.25 e os 4.25, isto é, diferença de 1 jogador entre os dois limites.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Barcelona de Quique Sétien - Primeiras Impressões

Ao fim da primeira parte do Barcelona - Granada, já dá para ter uma ideia do que procura Quique Sétien para o seu Barcelona.

A defender o 4-4-2 herdado de Valverde. 2 linhas de 4, Messi e Griezmann soltos, sem grandes responsabilidades. Dá ideia de haver um indicador para iniciar a pressão com passe atrasado. Normalmente algum jogador salta na pressão atrás da bola, outros jogadores ajustam em marcação HxH.

Organização defensiva vs Granada
Com bola, Alba e Fati soltos nas alas, bem profundos; Roberto fica atrás junto de Piqué e Umtiti; Vidal mais próximo da área e Rakitic mais próximo de Busquets; Messi com total liberdade e Griezmann também livre, mas mais junto da área. Primeira fase de construção muito paciente, muita troca de bola, essencialmente até bola entrar em Messi.

Organização Ofensiva vs Granada

Ficam algumas dúvidas:
- Onde encaixa de Jong? Como central por troca com Umtiti? No lugar de Roberto? Desce Busquets para central? Por troca com Vidal ou Rakitic? E Arthur?
- Quem mais cria oportunidades? Para já, só Messi entra na área adversária (seja em passe ou drible). Noutros tempos tinha ajuda de Xavi, Iniesta e Dani Alves. Pede-se mais criatividade, principalmente aos 2 interiores que jogam nas costas dele e mais golo aos extremos.
- Como é que a equipa adapta ao deambular de Messi? Por vezes, Messi procura a ala direita e Fati desviou para o meio, mas quando equipa perde a bola, fica o lado direito desfalcado.