terça-feira, 23 de outubro de 2012

Liga dos Campeões: Spartak (2) vs Benfica (1) - Notas

Spartak

Alinhou num 4-2-3-1 com base em transições rápidas (ainda que tenha acabado o jogo com maior percentagem de posse de bola). O excelente trabalho do meio-campo é de destacar. Rafael Carioca, Kallstrom, Jurado, Ananidze e Bilyaletdinov são todos jogadores de elevado nível técnico e também estiveram quase sempre bem na defesa (não tanto tecnicamente, isto é, no desarme, mas a nível táctico). Já tinham feito suar o Barcelona, marcando um grande golo em contra-ataque e contra o Benfica conseguiram a vitória que os deixa à frente do seu opositor desta noite e a 1 ponto do 2º lugar (contando com a vitória do Barcelona frente ao Celtic).

Benfica

Jorge Jesus não desfez o seu habitual 4-4-2 e teve muitos problemas ao nível do controlo de jogo a meio-campo. Usar os mesmos 4 jogadores do meio-campo, mas mais fechados (tipo losango com Enzo a "10" e Salvio e Bruno César como interiores) ou passar para 4-3-3 com Lima aberto na ala e Bruno César como "10" podia trazer alguns benefícios ao Benfica. Tal como já tinha referido em textos anteriores, as ausências de Witsel e Javi notam-se sobretudo nos jogos mais difíceis e este foi claramente um desses casos.
Continuo sem entender o porquê de Jorge Jesus insistir em Rodrigo nas costas de Lima quando ele é claramente melhor como avançado mais solto na frente. Esta posição obriga-o a procurar muito jogo e descer muito no terreno.

Rafael Carioca

Na minha opinião, foi o melhor em campo. Sempre a controlar o ritmo de jogo e a sair com facilidade de situações de pressão. Fez um jogo muito à semelhança do que Busquets faz no Barcelona.
Rafael Carioca (Spartak)

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