Onzes Iniciais
Schalke: Hildebrand (34); Uchida (22), Höwedes (4), Matip (32), Kolasinac (35); Höger (12), Neustädter (33); Farfán (17), Draxler (31), Bastos (9); Huntelaar (25)
Dortmund: Weidenfeller (1); Piszczek (26), Subotic (4), Hummels (15), Schmelzer (29); Bender (6), Gündogan (8); Kuba (16), Götze (10), Grosskreutz (19); Lewandowski (9)
Transição ofensiva
Dortmund procura sempre sair em posse, principalmente através do duplo pivô Bender-Gundogan. O Schalke tem uma abordagem mais directa, saindo em drible pelos extremos Farfán e Bastos ou com passe longo dos centrais para Huntelaar.
Organização Defensiva e Transição Ofensiva do Dortmund
Jogam ambas em sistemas muito parecidos e com ideologias também similares. Muita preocupação com a largura com um dos trincos a ocupar o espaço entre o lateral e o central quando a bola está em zona lateral e o outro trinco a ocupar o espaço central em frente à baliza e à linha defensiva.
Na primeira fase de organização defensiva, notava-se preocupação do Schalke em não deixar a bola passar dos defesas para o duplo pivô do Dortmund através das posições de Huntelaar e Draxler (em linha, nesta fase, com a equipa a aproximar-se mais de um 4-4-2). Enquanto isso, Höger e Neustadter marcavam Götze para não permitirem o passe mais directo.
E esta situação acabou por ser a mais interessante tacticamente do jogo. Como Gündogan e Bender não baixavam para a linha dos centrais para criar superioridade numérica, o Schalke conseguia sempre parar o estilo de jogo do Dortmund.
E esta situação acabou por ser a mais interessante tacticamente do jogo. Como Gündogan e Bender não baixavam para a linha dos centrais para criar superioridade numérica, o Schalke conseguia sempre parar o estilo de jogo do Dortmund.
Draxler: muito importante em todas as fases do jogo. 19 anos e já é um dos grandes talentos da Bundesliga. |
Segunda Parte
Acabou a primeira parte com um resultado de 2-0 para a equipa da casa. Logo no início da segunda parte, entraram Sahin e Reus para os lugares de Hummels e Grosskreutz. A equipa manteve o desenho táctico, mas alterou as peças: Bender desceu para defesa central, Gotze encostou na esquerda, Reus entrou para o lugar de segundo-avançado/"10" e Sahin para o duplo pivô.
A arriscar mais no ataque (principalmente Piszczek atacava mais) notavam-se algumas dificuldades defensivas do Dortmund a defender com pouca gente.
Voltando ao problema da transição ofensiva do Dortmund
Com a entrada de Sahin, esse problema praticamente acabou. Muito inteligente no posicionamento, Sahin abria sempre ao lado dos centrais (principalmente do lado esquerdo) e a equipa conseguia jogar à volta da dupla Draxler-Huntelaar, saindo depois pelos laterais ou no apoio frontal dado pelos extremos Kuba e Götze. É um jogador de um nível diferente de Gundogan e só perde o lugar por questões físicas (suponho). Estranho que não tenha vingado no Real Madrid (apesar de ser difícil para o seu estilo de jogo conforme se pode ver pelas dificuldades que também Modric está a sentir), mas principalmente no Liverpool onde a ideologia de jogo de Brendan Rodgers se aproxima muito do Dortmund. Talvez tenha sido um misto de questões físicas e estatuto (é um ícone no Dortmund, mas no Liverpool e no campeonato inglês ainda tinha muito a provar). Importante agora é que consiga voltar ao topo e a saída do Real Madrid a título definitivo no final da época é quase uma certeza, restando saber onde jogará na próxima época (Arsenal, Dortmund e Chelsea são talvez as melhores opções).
O Dortmund melhorou com a entrada de Sahin, mas não chegou para a reviravolta |
Sem comentários:
Enviar um comentário