sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Bayern (3) vs Gladbach (1) e Montpellier (1) vs PSG (1) - Notas

Bayern (4-3-3): Neuer; Lahm, Boateng, Dante, Alaba; Bastian, Kroos, Muller; Robben, Ribery e Mandzukic.

Bayern só com um pivô: Bastian Schweinsteiger. Bastian a trinco era a primeira dúvida deste novo Bayern. Para já, parece passar no teste.
Robben é importante a dar profundidade mas parece a leste do resto da equipa. Será interessante ver quem Guardiola escolhe para o próximo jogo e, mais interessante ainda, quem escolhe quando Gotze e Thiago estiverem disponíveis.
Na defesa, Dante também não parece totalmente confortável. Javi Martínez não terá jogado por ter feito uma pré-época muito curta e não estar nas melhores condições. É outra dúvida para os próximos jogos.

Bastian como pivô único permite mais um jogador ofensivo.

Gladbach (4-2-3-1): Ter Stegen; Jantschke, Stranzl, Dominguez, Daems; Kramer, Xhaka; Herrmann, Arango, Raffael; Kruse.

De relevo só saiu Mike Hanke e mesmo ele já não era indiscutível. Chegaram Kramer, Raffael e Kruse com entrada direta no onze.
Interessante o uso de Kruse como PL, pois é sobretudo médio ofensivo (/2º avançado no típico 4-2-3-1 alemão). Dá muitas linhas de passe e participa muito na organização de jogo. Servirá mais para este tipo de jogos (em que a equipa é claramente inferior e ataca sobretudo em transições).
Fica por saber como joga o Gladbach contra equipas do seu nível e de nível inferior.
Max Kruse como avançado pode até ser uma alternativa na seleção alemã.

Montpellier (4-2-3-1): Jourdren; Congré, Hilton, Kaoutari, Tiené; Stambouli, Marveaux; Camara, Mounier, Cabella; Herrera.

A parte que vi do jogo, já o Montpellier jogava com 10 e a procurar segurar o resultado. Dificilmente poderia fazer uma leitura correta do que fosse.

PSG (4-4-2): Sirigu; Jallet, Alex, Thiago Silva, Maxwell; Lucas, Verratti, Matuidi, Pastore; Lavezzi e Zlatan.

O problema da época passada mantém-se: demasiada qualidade de jogadores para o meio obriga a jogá-los nas alas. Lucas e Pastore encostados à linha são um desperdício. Por vezes, Pastore e Lavezzi trocavam, mas não chega para melhorar o rendimento coletivo.
A jogar contra 10, Laurent Blanc trocou Verratti por Ongenda. Ongenda na ala, Pastore ao lado de Matuidi. Não resultou porque passou a ter um criativo de baixa intensidade a jogar na linha do meio-campo. Depois tira Lucas para entrar Rabiot, médio centro ao estilo de Verratti. Pastore na ala, Rabiot ao lado de Matuidi. Parecia a tentativa de desfazer o erro, mas agora com muito menos qualidade individual (não necessariamente por Rabiot que é um jogador de muito potencial, mas comparando Ongenda a Lucas).
Antes da expulsão do jogador do Montpellier tinha entrado Cavani por Lavezzi. Não parece muito fácil jogar com Cavani e Zlatan ao mesmo tempo durante 90 minutos. A ver como se entendem e quem sai do onze.

Será que a dupla se entende? Se resultar, são garantia de muitos golos.

Reação à superioridade numérica

A minha ideia seria: se o Montpellier tira o "10" (tirou um extremo, mas passou Cabella para a ala), podia tirar Matuidi que é um jogador para momentos defensivos. Para o lugar dele, Rabiot que tem muito mais qualidade de passe seria o ideal ou então descer Lucas para levar a bola e fazer entrar Ongenda (não vi nada de especial nele, mas foi pouco tempo de jogo e numa situação específica). Nunca Pastore numa zona tão afastada da baliza adversária.

5 comentários:

  1. Como colocarias o PSG a jogar e em que sistema?

    O golo que sofreram foi por manifesto azar ou falta de sorte.

    Abraço

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    1. Nem sei responder... Sei que faria uma escolha de plantel diferente da que fizeram. Com o plantel atual, já pensei na hipótese de 3 defesas. Resolve o problema do Cavani, mas depois é difícil encaixar Pastore, Lavezzi e Lucas.
      Seria: Sirigu; Silva, Alex, Marquinhos/Sakho; Wiel/Jallet, Verratti, Matuidi/Motta, Maxwell; Pastore/Lavezzi/Lucas, Cavani e Zlatan. Ou em losango com Verratti, Wiel, Maxwell e Lucas/Pastore.
      Outra hipótese seria o 4-3-3: Com os que jogaram, Pastore/Lucas no meio e Cavani numa das alas.
      Nenhum dos sistemas muda muita coisa... Aliás, em algumas fases do jogo, o PSG parece jogar em 4-3-3 porque o Lavezzi procura muito a ala e o Pastore o meio.

      A nível de plantel, pensar em Nani, Yarmolenko, Konoplyanka ou outros extremos a relativo baixo custo em vez do Cavani teria sido mais interessante, mas lá está, se Cavani e Zlatan funcionarem juntos são uma equipa de topo porque individualmente a equipa vai-se safar bem. E um trinco, porque não gosto muito do Matuidi. Faz-me lembrar o Makelele: tira e passa a outro. Com bola faz muito pouco. Nesse caso, 4-3-3 com um pivô ou 4-2-3-1 (ao estilo do Dortmund ou do Bayern do ano passado) seriam os mais interessantes.

      Nem tinha visto o golo... Vi a 1a parte do Bayern e parte da 2a do PSG.

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  2. Quanto a liga dos campeões? É o segundo ano da equipa junta, achas que tem qualidade individual para vencer a prova?

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    1. Pela qualidade individual talvez seja candidato. Pelo coletivo parece longe do bayern, Dortmund e real. E não tem Messi... Mas quero ver mais. Repito, principalmente a dupla zlatan-cavani. Para já o porto mesmo sem investir num extremo parece melhor

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    2. Baggio, desculpa lá mas eliminei o teu comentário sem querer...

      Parece melhor porque as soluções são coletivas e não individuais e isso na Champions costuma ser importante. Também quero ver como é que o Porto se dá com oposição mais forte, mas do que se viu nos amigáveis, mantém a organização defensiva (que era excelente) e está a melhorar o ataque (em organização parece ter mais soluções, em transição para já perde por ter perdido Moutinho e James, mas 90% dos jogos do Porto precisam mais de ataque organizado do que transição).

      Se não jogar o Cavani, a equipa do PSG é igual à do ano passado que não foi nada superior à do Porto (e o modelo também não parece ser muito diferente)

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