1. Muitos sportinguistas culparam o árbitro da derrota. É uma das inúmeras coisas que não percebo no futebol... Alguns lances de difícil decisão são apresentados como tentativas de prejudicar uma equipa, no entanto, os vários (e demasiados) erros de Rojo, Maurício e Jefferson não são alvo de análise tão detalhada. Era bom ver várias repetições de todos os ângulos, slow-motions, linhas nesses erros...
2. É bom ver o Sporting a melhorar. Mesmo com jogadores de uma qualidade individual evidentemente inferior aos jogadores do Benfica, esteve sempre a discutir o jogo. E aquele meio-campo está a funcionar muito bem. Acredito que podia ser a base da selecção nacional. Não porque tenham necessariamente mais qualidade que outros jogadores, mas porque jogam juntos. Têm (boas) rotinas, coisa que não pode ser alvo de muito trabalho na selecção.
3. Conseguir ter Carrillo a topo é o grande desafio de Leonardo Jardim. Com ele a jogar o seu melhor, Sporting pode discutir o título este ano. Sem ele, será difícil, mas possível.
4. Ainda sobre o meio-campo do Sporting: ter como segunda linha Rinaudo, João Mário e Vítor é uma garantia de qualidade. Houvesse tanta qualidade na defesa como há no meio-campo e o ponto anterior seria inválido, pois já seria um grande candidato.
5. Olhando agora para o Benfica: finalmente o 4-3-3! Mais um jogador no meio-campo dá maior controlo do jogo à equipa. Mais jogo interior, mais posse. A equipa ainda está a ganhar rotinas, mas parece mais equilibrada.
6. O colectivo ganha, mas e as individualidades? Do lado positivo, Rúben Amorim ganha espaço no onze, do outro lado, Matic e Lima. Muito do que fez sobressair Matic foi a sua capacidade de aparecer em todas as zonas do campo: próximo da defesa em organização defensiva e próximo do ataque em organização ofensiva (e mesmo em transições). Agora tem um jogador da sua equipa a "bloquear" essas subidas. A solução é dinâmica e talvez com as rotinas essa solução apareça. Senão, Matic não vai aparecer tanto com bola. Lima é o elemento que sai do onze para a entrada de um médio. Não tem tanto "golo" como Cardozo e para extremos há opções melhores.
7. Na segunda linha do meio-campo ficam: Fejsa, André Gomes, Bernardo Silva e Djuricic. O ex-Heerenveen precisa de trabalhar mais sem bola para cumprir o 4-3-3. Fejsa é um bom trinco. Para as novas funções dessa posição, até poderá ser mais indicado do que Matic. Os 2 portugueses ficam à espera de oportunidade. Fico à espera de ver o que pode dar Bernardo Silva à equipa principal.
PS: Antes de que surjam dúvidas a esse respeito: não sou adepto de nenhum dos clubes!
Hahahah essa dos dois clubes no final foi excelente.
ResponderEliminarQuanto ao Sporting mostra que não é preciso contratar grandes jogadores para se envolver numa luta em regularidade. Rojo, Maurício, Jefferson e Cedric são maus. Mas como até estão organizados vai dando.
Gostava de ver todos os ataques do Sporting a começar em André Martins, com Adrien e Vítor à frente dele.
Na frente, Capel e Carrillo continuam sem convencer, apesar de gostar do Peruano.
Acho que o melhor sistema, por forma a ter todos os melhores jogadores em campo seria o losango, com João Mário de início. Quero ver, também, Esgaio na alta competição.
Abraço,
Blessing
O Cédric não o acho mau, acho é que por ter tido maus treinadores, ganhou maus hábitos. Vamos ver até ao final da época como evolui. Diga-se que para já o Piris não me parece nada mau.
EliminarEu não queria o André a começar os ataques se isso implicar que ele jogue a "6". Gostava de o ver na posição do Adrien. A pegar na bola perto do trinco, mas mais à frente (tipo Xavi no Barcelona). Já agora, não incluías o William? Eu estou a gostar bastante dele.
Além do Esgaio também queria ver o Chaby. Mas para o meio-campo o Sporting já está bem servido e duvido que consiga entrar nas alas.
Também acho que seria interessante o 4-4-2 losango. William-André-Adrien-Vítor;Montero-Carrillo/Wilson.
Ao nível do posicionamento é muito forte. Mas depois acho que é muito curto.
ResponderEliminarGostava mesmo de ter o André Martins como 6. Aliás foi aí onde ele fez a formação.