Segue-se um excerto da entrevista de A. Martins ao jornal OJOGO |
Para enfrentar equipas assim, como o Chelsea contra o Barcelona ou o Bayern, qual o melhor caminho para vencer?
É jogar rápido, executar rápido.
O segredo é mais a finta ou o passe?
É o passe. Jogar rápido e descobrir linhas de passe entre as linhas adversárias é um dos segredos.
Moutinho, Modric ou Xavi: com qual se identifica mais?
Xavi é o que gosto mais de ver jogar. A facilidade com que
encontra linhas de passe e com que depois os executa... Pensa muito
rápido, joga a poucos toques e isso dá grande velocidade
ao jogo. Esses são também os segredos da sua qualidade?
O futebol hoje em dia é isso mesmo: é o passe e a qualidade do passe. Conseguir jogar com poucos toques e descobrir linhas de passe boas, executar bem, é um bom passo para seres um grande jogador.
Além da qualidade de passe, o que pode acrescentar a uma equipa?
Procuro linhas de passe entre as linhas adversárias, gosto muito de jogar entre linhas e depois tento fazer um bom último passe; gosto de fazer o último passe. Gosto de imprimir velocidade ao jogo, mas não de dar muitos toques na bola. Se puder jogar a um ou dois toques, prefiro isso a conduzir a bola.
Sente-se em desvantagem ao disputar bolas com jogadores mais altos?
Nunca. Se for mais rápido, pensar e executar mais rápido, nem chega a haver sequer contacto. É isso que tento fazer nessas situações.
Terá então as mesmas hipóteses de sair vencedor nesse duelo direto?
Sim. Numa bola aérea, é normal que um jogador mais alto ou possante parta em vantagem, porque é maior, mas no chão, como tenho o centro de gravidade mais baixo, é normal que controle melhor a bola do que um jogador maior.
André Martins na entrevista ao jornal OJOGO