quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Há coisas que não entendo...

Durante o Schalke - Real Madrid, dizia o comentador da TVI qualquer coisa como: «Querer jogar o jogo pelo jogo contra uma equipa superior, às vezes é um erro.»
Não podia estar menos de acordo com isto... Parece que se olha aos onzes e só depois se define como a equipa vai jogar. Se o meu onze for melhor: ataco mais, pressiono mais alto ou seja lá o que quer dizer jogar o jogo pelo jogo; se for pior, toda a gente encostada à grande área e esperar que algum golo caia do céu...

Falta gente competente a comentar... Torna-se tão chato ver jogos na TV...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Notas do futebol português

Rio Ave

Já tinha falado num texto anterior do trabalho de Nuno Espírito Santo. Tenho-o em muito boa conta. Ainda assim, no jogo contra o Sporting notaram-se algumas falhas a defender o jogo exterior (distância entre lateral e central é grande e permite 1x1 sem cobertura como foi o caso do primeiro golo) e acima de tudo alguma dificuldade no ataque: pouca preocupação em fazer a transição ofensiva pelo corredor central e muita dificuldade em organização ofensiva (também pela diferença de qualidade individual).

Sporting

Muitas dificuldades em criar problemas a uma equipa bem organizada (não querendo tirar mérito ao trabalho de Leonardo Jardim). Muito jogo exterior e quando as coisas não resultam, bola na cabeça do Slimani até entrar. Tem corrido bem.
André Martins longe da construção e muito próximo da área. Tira-lhe bola, tempo e deixa-o muito vulnerável aos confrontos físicos. Não é, de todo, a melhor posição para ele. No próximo jogo Adrien estará de fora e eu apostava em André na sua posição e Vítor a "10".


Porto

Paulo Fonseca deve ter os dias contados. Os resultados não aparecem e a equipa comete imensos erros. É um treinador jovem e com uma ascensão rápida. Algum tempo fora dos bancos poderá permitir-lhe ver os erros que a equipa cometia e corrigir o modelo e os métodos. Poderá voltar (se sair, claro) a um dos grandes e ter resultados completamente diferentes em pouco tempo.
Continuando o tema, se Paulo Fonseca é problema, então quem é solução? Difícil encontrar alguém para o lugar. Carvalhal está no Al-Ahli dos E.A.U.; em Portugal, Nuno E.S. e Marco Silva devem querer acabar a época; sem equipa, só Carlos Brito que nunca apresentou resultados ou processos fora do comum e o recém despedido Jesualdo que não deixou saudades aos adeptos portistas; em casa, Luís Castro (equipa B) não fascina e pouco se viu de Capucho (júniores).
Uma bota difícil de descalçar...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quem diria que isto dava golo?

Início da jogada: 5 x 1 (+1)
4 (+1) x 1 (+1)
E não, não é um lance genial de Messi. É uma jogada perfeitamente normal que Robben, Di Maria e muitos outros canhotos fariam com relativa facilidade.

PS: Peço desculpa por nem editar as imagens, mas o tempo não é muito...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Aves e Rio Ave

Fernando Valente (Desportivo das Aves) e Nuno Espírito Santo (Rio Ave) parecem ser dois dos treinadores mais interessantes dos nossos campeonatos profissionais, acima de tudo pela organização defensiva das suas equipas. Não me admirava ver ambos nos grandes em poucos anos.

Aves

A qualidade individual não é muita, mas o colectivo é bom. Fábio Martins tem que aumentar a intensidade/agressividade para ser opção em clubes da 1a Liga, mas é novo e bastante capaz disso.

Fernando Valente. Não vi muito do Aves mas parece ser boa surpresa.

Rio Ave

Filipe Augusto recuperou e agora o Rio Ave pode ter um dos melhores meios-campos do futebol português: Tarantini, Luís Gustavo, Filipe Augusto. Com Braga, Ukra, Diego Lopes, Pedro Santos, Rúben Ribeiro, Koka e Joeano para três posições, pode lutar por um lugar europeu. Falta Renato Santos. Era uma das grandes promessas no Sporting, mas a transição para sénior tem-lhe custado. Se conseguir mostrar a nível sénior o que mostrou em júnior pode fazer uma boa carreira.
Filipe Augusto falhou a primeira metade, mas está de volta.

PS:

Aderlan Santos

Gosto muito de o ver jogar. Bom de bola, fisicamente é de topo (velocidade, força e impulsão) e parece sempre concentrado. Com 24 anos (e prestes a fazer 25) está na hora de dar o salto.