sábado, 28 de junho de 2014

Gestão de Esforço

A certa altura da primeira parte do Brasil - Chile, diz Luís Freitas Lobo (a citação não é exacta, mas não retira o sentido):
Vidal não pode descer tanto. Tem que ficar mais avançado (mais posicional) se quer gerir a sua condição física.

Não concordo. Acho que a condição física está associada ao ritmo e aos momentos do jogo. Quem tem mais importância sobre a condição física de toda a gente em campo (incluindo o próprio) é o jogador que tem a bola. Logo, Vidal devia procurar ter a bola e controlar o ritmo de jogo de modo a controlar a sua condição física.

Gestão de esforço não é feita através da posição sem bola,
mas da posse de bola e das decisões associadas

Como Xavi e Pirlo que não são "maratonistas".

Ou por oposição como Di Maria e Ramires que usam a bola para correrias, provocando desgaste neles que não os preocupa muito e sobretudo provocando desgaste nos adversários.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Notas do Mundial - México, que luxo!

Certamente não choca ninguém dizer que entre os 4 melhores jogadores mexicanos da actualidade estão: Chicharito, Gio dos Santos, Carlos Vela e Marco Fabián.

Mas devia chocar muita gente só um deles ser titular no Mundial... Incompreensível!

Estranhamente suplente...

domingo, 15 de junho de 2014

Joel Campbell - Há 3 anos...

Escrito há 3 anos num outro espaço:

http://treinadorfutebol.pt/joelcampbell/

Estranho será se Wenger continuar a não apostar no grande jogador que tem em mãos.


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Notas do Mundial - Brasil (3) vs Croácia (1)

Porque grande parte do que penso já foi dito no posse de bola (com ênfase para a colocação de Óscar na ala, diga-se), vou olhar só a alguns pormenores do golo sofrido pelo Brasil.

Princípios colectivos errados...

1. Dani Alves desenquadrado da equipa. Pressão é um movimento colectivo e não individual.

2. Mesmo acontecendo o erro táctico individual, a equipa devia ter equilibrado e compensado a ausência do lateral, principalmente quando a condução da bola é feita pela zona onde é normal ele estar presente. Com 2 trincos, é difícil entender este desequilíbrio...

3. Marcelo não erra tecnicamente. O erro começa muito antes e nem é tanto dele. São os princípios colectivos de marcação, no caso HxH, que provocam o erro. Se Marcelo estivesse em linha com os centrais e menos preocupado com o homem, teria atacado o cruzamento virado para a baliza adversária e não para a sua. Até podia cometer algum erro técnico e deixar a bola numa zona perigosa, mas nunca marcaria na própria.