segunda-feira, 31 de março de 2014

Um, dois toques...

O mito, muitas vezes transmitido até por comentadores e analistas, diz que a responsabilidade da decisão da equipa jogar a um ou dois toques é do jogador que tem a posse de bola. No meu entender, está muito longe da realidade. No limite, sim. Sem dúvida, porque quem tem a bola é protagonista do jogo. Mas o princípio não é esse. Para que eu consiga jogar a um, dois toque preciso de jogadores da minha equipa disponíveis para receberem a bola. É um trabalho colectivo muito mais exigente do que o que parece.

E de certeza que não chega a um treinador ordenar os seus jogadores que assim se comportem...



PS: Não quero entrar pela discussão da necessidade de jogar com poucos toques. O objectivo deste texto não é esse. Tal como qualquer outra ideia, tem as suas vantagens e desvantagens.