Só hoje consegui ver um pouco do jogo. Escolhi ver a segunda parte pela discussão que se gerou em torno do sistema usado.
1. Porto em 4-3-3 ou algo parecido... Paulo Fonseca terá dito no final do jogo que não alterou o sistema. Possivelmente não deu essa indicação aos jogadores, mas o que foi interpretado por eles em ataque não foi um duplo pivô, Defour mais recuado e Herrera e Carlos Eduardo à frente. Noutros jogos em que o Porto alinhe só com um pivô gostava de ver Lucho no lugar de Defour. Acredito que devidamente apoiado (Herrera-Eduardo parece funcionar bem) seria uma boa posição para ele.
2. Nunca gostei das substituições de Jesualdo e a minha opinião mantém-se. Com a alteração no meio-campo do Porto, o Braga não tinha controlo nenhum sobre o jogo e Jesualdo troca Custódio por Luíz Carlos e Hugo Vieira por Rafa. Escrevo isto antes de ver o que acontece a seguir à substituição, mas posso apostar: pouco muda. Ao contrário de Luíz Carlos, Custódio não é um jogador agressivo e de transições. O trinco português certamente que estará mais confortável numa linha mais recuada, mas faz com que a equipa baixe ainda mais o meio-campo. Com a entrada de Hugo Vieira, declara o contra-ataque como única forma de chegar ao golo. A minha solução: entrada de Custódio para o lugar de Alan e alteração para 4-4-2 losango com Rafa a "10". Possivelmente a troca de Pardo por Hugo Vieira ou Agra, porque não conheço muito bem o colombiano.
3. A alteração no Braga não foi exactamente como pensava. Alan passa para a esquerda, Hugo Vieira encosta na frente: 4-4-2 é evidente. Se achava que não era a melhor opção manter o número de jogadores no meio-campo (e em corredor central), diminuir então...