Rio Ave
Já tinha falado num texto anterior do trabalho de Nuno Espírito Santo. Tenho-o em muito boa conta. Ainda assim, no jogo contra o Sporting notaram-se algumas falhas a defender o jogo exterior (distância entre lateral e central é grande e permite 1x1 sem cobertura como foi o caso do primeiro golo) e acima de tudo alguma dificuldade no ataque: pouca preocupação em fazer a transição ofensiva pelo corredor central e muita dificuldade em organização ofensiva (também pela diferença de qualidade individual).
Sporting
Muitas dificuldades em criar problemas a uma equipa bem organizada (não querendo tirar mérito ao trabalho de Leonardo Jardim). Muito jogo exterior e quando as coisas não resultam, bola na cabeça do Slimani até entrar. Tem corrido bem.
André Martins longe da construção e muito próximo da área. Tira-lhe bola, tempo e deixa-o muito vulnerável aos confrontos físicos. Não é, de todo, a melhor posição para ele. No próximo jogo Adrien estará de fora e eu apostava em André na sua posição e Vítor a "10".
Porto
Paulo Fonseca deve ter os dias contados. Os resultados não aparecem e a equipa comete imensos erros. É um treinador jovem e com uma ascensão rápida. Algum tempo fora dos bancos poderá permitir-lhe ver os erros que a equipa cometia e corrigir o modelo e os métodos. Poderá voltar (se sair, claro) a um dos grandes e ter resultados completamente diferentes em pouco tempo.
Continuando o tema, se Paulo Fonseca é problema, então quem é solução? Difícil encontrar alguém para o lugar. Carvalhal está no Al-Ahli dos E.A.U.; em Portugal, Nuno E.S. e Marco Silva devem querer acabar a época; sem equipa, só Carlos Brito que nunca apresentou resultados ou processos fora do comum e o recém despedido Jesualdo que não deixou saudades aos adeptos portistas; em casa, Luís Castro (equipa B) não fascina e pouco se viu de Capucho (júniores).
Uma bota difícil de descalçar...