O que mais se supreendeu desde que vi Frenkie de Jong pela primeira vez foi a sua facilidade em sair em drible em qualquer situação. Olhar por cima do ombro para conhecer tudo à sua volta, receber orientado, às vezes uma finta de corpo e drible (ou passe, se for essa a melhor decisão, naturalmente). Mas se nos últimos tempos, muito por força do Barcelona de Guardiola, se criou a ideia do médio que recebe e passa, seja curto ou longo, com qualidade acima da média como o protótipo do médio de futuro, assistimos agora a uma evolução desss figura. Principalmente na posição mais recuada do meio campo e também no centro da defesa. Não chega o passe, pois muitas vezes o maior desequilíbrio vem do drible e havendo cada vez mais organização defensiva, é necessário desequilibrar mais cedo e haver mais jogadores a criar desequilíbrios.
Podemos já ver alguns exemplos de jovens em início de carreira com estes atributos: Frenkie de Jong (Ajax/Barcelona), Sander Berge (Genk), Exequiel Palacios (River Plate), Sandro Tonali (Brescia),... Para serem seguidos com atenção.