domingo, 16 de dezembro de 2012

Apanhado das últimas semanas: Euro 2020, Sporting, Centurión e Reyes

Com pouca possibilidade de escrever neste espaço, vou procurar agora fazer um apanhado de alguns temos de que queria falar.

Euro 2020 em vários países

É uma ideia que tem que ser mais desenvolvida para se perceber como funcionará exactamente. Por agora, parece uma forma de envolver mais países e espalhar a competição. Pode ser bom se for em países próximos, não faz sentido se houver jogos numa semana em Portugal e noutra na Rússia (por exemplo).
Já agora, diga-se que os critérios da FIFA e da UEFA para "dimensionamento" dos estádios também não está adaptado à lotação média de grande parte dos clubes europeus (veja-se, por exemplo, o caso de Portugal) e esta medida pode ser benéfica nesse sentido, isto é, se o Euro 2004 tivesse sido feito deste modo, Portugal só tinha construído 2/3 estádios novos (pensando que o Euro podia ser repartido por 4 países e 2/3 estádios em cada um).
EURO 2020 em vários países pode ser boa ideia ou um desastre

Sporting

Trocam-se dirigentes, treinadores e onze e o mal continua. Acima de tudo porque se troca mal e sem grande critério. Primeiro há que perceber que o mal do Sporting tem sido a defesa e não o ataque. Logo, há que contratar algum treinador que possa resolver esse problema (pensando que Vercauteren não consegue). Para uma solução a curto-prazo, há que mudar o onze e a ideia base da tática. Proposta: Patrício, Cédric, Dier, Pedro Mendes, Insúa, Rinaudo, Gelson/Adrien/João Mário, André Martins, Jeffren/Esgaio/Bruma, Carrillo, RVW - na tentativa de defender com muita gente (até estar treinada uma forma melhor de defender) e explorar o contra-ataque ao estilo do Marítimo (principalmente da época passada) ou do Estoril (desenho tático: 4-3-3).
Caminha no sentido errado, mas há tempo para mudar e
há muita "matéria-prima" para explorar

Adrián Centurión e Diego Reyes

São os dois grandes jogadores. Um deles já foi falado aqui (Reyes), o outro estava em lista para ser. Fala-se em 6M€ para Reyes e 10M€ para Centurión. São somas avultadas, possivelmente possibilitadas pela venda de parte do passe a fundos. São excelente compras e com potencial de valorização tremendo, mas discordo do método. De qualquer modo, Porto e Benfica ficam bem servidos (supondo Centurión no Porto e Reyes no Benfica percebo a necessidade de substituir James e Garay, respectivamente; ao contrário, parece mais complicado. Talvez Centurión para jogar no meio-campo e Reyes para jogar como trinco, visto a abundância de soluções tanto para as alas no Benfica como para o centro da defesa no Porto).

Adrián Centurión (Racing Avellaneda)

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