domingo, 27 de janeiro de 2013

Vitesse (vs Ajax - 27.01.2012)

Onze Inicial

Usualmente joga Bony no lugar de Havenaar

Notas

- Marcação essencialmente ao homem
- Van Ginkel ou Janssen dão linha de passe na transição defesa-ataque e o outro sobe (transformando o desenho tático em 2-3-3-2 (centrais - laterais e 1 MC - extremos e 1 MC - S.Av e PL)
- Em organização defensiva Reis joga nas costas de Havenaar, em organização ofensiva mais a lado
- Kakuta procura participar na organização de jogo mas o modelo não parece estar definido nesse sentido. A ideia é verticalizar mais o jogo e fazer a bola entrar nos extremos já no último terço.
- Ibarra faz muitas diagonais com bola, mas na maior parte das vezes é inconsequente. Devia fazer muito mais diagonais curtas sem bola (como no lance que deu golo) para aproveitar a velocidade.

Indivualidades

- Van Ginkel: organiza o jogo, nunca tem medo de ter a bola e tem muita visão de jogo
- Kakuta: gostava de o ver a jogar no meio, mas não tenho dúvidas que poderá fazer uma grande carreira como extremo esquerdo. Destaca-se pelo controlo de bola e também é bom no passe.
- van Aanholt: muito forte na fase ofensiva, mas para ser jogador de equipa de top tem que ser igualmente bom na fase defensiva. É difícil analisar isso numa liga como a holandesa que privilegia o ataque e numa equipa que defende maioritariamente com referência no homem e não na zona.
Um dos jogadores mais interessantes do Vitesse. Será difícil segurá-lo.

Problemas

- Havenaar não parece ter estofo para ser titular. O retorno de Bony da CAN será visto com bons olhos pelo treinador Fred Rutten.
- Não gostei de Jonathan Reis. Pareceu-me pouco dado ao jogo. No entanto, conta já com 7 golos o que pode indicar que a presença de Bony ajude na sua prestação.
- Tal como falei nas notas, outro jogador que não me agradou foi Ibarra. Dá velocidade, mas em termos de critério não parece ser um jogador de top. No campeonato holandês e com 22 anos ainda tem margem para corrigir esse aspecto do jogo.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Liga Portuguesa: Braga (1) vs Benfica (2) - Notas

Maxi Pereira

Era dos jogadores indispensáveis e titulares sem dúvidas, agora é provavelmente o elo mais fraco do onze inicial. Poderá ser por não ter muita concorrência (Cancelo e André Almeida ainda não são opções muito viáveis para o onze), mas para continuar como titular do Benfica na próxima época, terá forçosamente que subir de rendimento.

Éder

Espanta-me em todos os jogos e melhora a cada jogo que passa. Velocidade, força, disponibilidade para o jogo, instinto... E agora o passe. Fantástica a assistência para o golo de João Pedro.
Cada vez um jogador mais completo. Grande aquisição do Braga.

Controlar o jogo

Na segunda parte, o Benfica quis controlar o jogo. Ao contrário do que é normal na equipa de Jorge Jesus, não tentou dominar por completo com ritmo altíssimo. Procurou trocar a bola e fazer correr o tempo. Quando viu a situação mais apertada, tirou Ola John, encostou Gaitán à ala esquerda e fez entrar André Almeida (inicialmente para pivô, depois passou para interior). A equipa perdeu-se. Não perdeu o jogo, nem perdeu tanto o controlo do jogo como poderia acontecer, mas perdeu a sua identidade e os jogadores não pareciam confortáveis com a nova ideia de jogo. Talvez seja hora de Jorge Jesus começar a dar mais tempo a esta situação. Os jogadores têm que se sentir confortáveis a terminar jogos com controlo total. É importante para evitar demasiado desgaste que acumula ao longo da temporada e é importante para conseguir resultados nas competições europeias. Um Benfica mais controlador e menos dominador, é um Benfica mais europeu.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Os "patinhos feios" do Barcelona

Sergio Busquets e Pedro Rodriguez são muitas vezes apontados como os elos mais fracos do Barcelona, mas aqui mostram muito do que é o sucesso do futebol do Barcelona. Passe perfeito de Busquets e execução técnica fantástica de Pedro.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Malaga - Parte 2 - Estatísticas

Continuando o olhar sobre a equipa que o Porto irá defrontar na LC, dou uma perspectiva geral das estatísticas mais importantes da equipa e individuais

Equipa

Posse de bola, passe curto, ataque pelas alas e equipa dividida em 2 grupos
são talvez os aspectos mais importantes a destacar da visão estatística
- Ataca em percentagem de igual modo pelas 2 alas mas remata muito mais pela esquerda (Joaquin remata mais quando faz a diagonal direita-esquerda)
- Remata principalmente na grande área. Poucos remates de longe.
- Joga no meio-campo adversário
- Golos maioritariamente em ataque organizado. Poucos em contra-ataque. Alguns de bola parada.
- Passe maioritariamente curto
- Muitas recuperações de bola (intercepções e desarmes).
- 55% de posse de bola (5º valor da liga)
- 80.7% de passes certos (3º melhor da liga)
- remates feitos: 13.9/jogo ; remates concedidos: 11.1/jogo
- 84% de desarmes, intercepções e remates bloqueados pelos 6 jogadores mais recuados (Gamez, Demichelis, Weligton, Monreal, Toulalan e Camacho)
- 66% de remates, passes perigosos e dribles dos 4 da frente (Eliseu, Joaquin, Isco e Saviola)

Individual

Os líderes das estatísticas: Camacho nas acções defensivas e Joaquin nas ofensivas
- Desarmes: Toulalan e Camacho juntos: 7.6/jogo
- Camacho: 10º na liga e Toulalan: 16º
- Intercepções: Camacho (3.4/jogo; 4º na liga) e Weligton (3.3/jogo; 5º na liga)
- Remates: Isco (16º na liga com 2.4/jogo); Toulalan, Saviola e Joaquin com 1.6/jogo
- Passes Perigosos: Joaquin líder da liga com 3.1/jogo
- Dribles: Joaquin 1.5/jogo, 12º na liga; Isco com 1.2/jogo
- Golos: Repartidos: Saviola e Santa Cruz - 5; Joaquin e Isco - 4
- Assistências: Joaquin com 4 (2 no jogo com o Real); Portillo, Eliseu e Buonanotte com 3

Fonte: whoscored