terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

2a Liga Portuguesa: Naval (0) vs Belenenses (0) - Notas

Onzes Iniciais

Naval: Guilherme (1), Carlitos (7), Diogo Silva (12), Tikito (15), Tinoco (24), Djibril (19), Filipe Melo (8), Regula (28), André Fontes (27), João Martins (10) e André Carvalhas (23)

Belenenses: Matt Jones (1), Duarte Machado (4), João Meira (6), Kay (3), Nélson (21), Diakité (80), Fernando Ferreira (14), Desmarets (10), Tiago Silva (28), Arsénio (7) e Diawara (39)

De notar o 4vs3 (às vezes 5vs3) no meio-campo
que dificultou a construção de jogo do Belenenses

Notas - Naval

- Entrou em 4-5-1 não simétrico. João Martins abria na direita e Regula ou André Fontes jogavam como interior esquerdo. André Carvalhas jogava sozinho na frente, mas tinha tendência a encostar à esquerda (em transição ataque-defesa, por vezes, encostava no lateral direito, não sei se por indicação ou por hábito).
- A equipa da Figueira perdeu 2 peças muito importantes do 11: João Pedro (para o Braga, extremo, 20 Jogos - 9 Golos) e Tozé Marreco (Beira-Mar, ponta-de-lança, 15J-7G). É natural que ainda se encontre em processo de adaptação a uma nova "realidade".
- As situações de golo eram procuradas através de bolas longas para explorar a velocidade e técnica de André Carvalhas.
- Meio-campo com muitas unidades dificultou o jogo interior do Belenenses.
- A meio da segunda parte, Telinho entrou para o lugar de Regula e a Naval passou a jogar em 4-3-3 (Martins (D) - Telinho (C) - Carvalhas (E) na frente)

Regula tem muito talento e é estranho que aos 23 anos ainda esteja cedido.

Notas - Belenenses

- Começou o jogo em 4-3-3 com Diakité mais fixo como pivô defensivo, Ferreira solto nas transições e Desmarets mais ofensivo.
- Não conheço os laterais, mas diria que são centrais adaptados pois parecem jogadores muito defensivos. No entanto, em organização ofensiva jogavam próximos dos extremos.
- Numa equipa que procura manter a posse de bola, atrapalha um pouco ter alguns jogadores com qualidade técnica relativamente baixa como são os centrais e o trinco. Fernando Ferreira a jogar no lugar de Diakité podia dar um enorme incremento de qualidade na transição defesa-ataque (podia porventura pôr em causa a organização defensiva, onde Diakité é forte).
-  Muita qualidade técnica dos extremos. Todavia tenho algumas dúvidas sobre o benefício de trocarem de lado durante o jogo (olhando às equipas de topo é difícil encontrar uma que o faça constantemente).
- Na segunda parte entrou Fredy para o lugar de Desmarets e o Belenenses pareceu adoptar um desenho mais aproximado ao 4-2-3-1 tradicional (Fredy mais fixo na frente que Desmarets e Fernando Ferreira mais próximo da linha de Diakité).
Tiago Silva é um dos maiores talentos emergentes no futebol português.
Só tem 19 anos, mas é certo que já chama a atenção dos clubes da 1a liga.

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