sábado, 28 de junho de 2014

Gestão de Esforço

A certa altura da primeira parte do Brasil - Chile, diz Luís Freitas Lobo (a citação não é exacta, mas não retira o sentido):
Vidal não pode descer tanto. Tem que ficar mais avançado (mais posicional) se quer gerir a sua condição física.

Não concordo. Acho que a condição física está associada ao ritmo e aos momentos do jogo. Quem tem mais importância sobre a condição física de toda a gente em campo (incluindo o próprio) é o jogador que tem a bola. Logo, Vidal devia procurar ter a bola e controlar o ritmo de jogo de modo a controlar a sua condição física.

Gestão de esforço não é feita através da posição sem bola,
mas da posse de bola e das decisões associadas

Como Xavi e Pirlo que não são "maratonistas".

Ou por oposição como Di Maria e Ramires que usam a bola para correrias, provocando desgaste neles que não os preocupa muito e sobretudo provocando desgaste nos adversários.

4 comentários:

  1. O poeta das obras públicas continua a declamar grandes fábulas

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    1. É tão estranho... Não me lembro dele ser assim quando começou a analisar jogos na TV. Agora é mesmo só poeta...

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  2. 100% de acordo no que toca à gestão do esforço.

    Quanto ao LFL, agora está mais interessado em florear tudo o que diz do que realmente comentar aquilo que interessa. E cada vez me convenço mais que quando achava que ele era um grande comentador, na verdade era eu que não percebia nada de bola e não ele que sabia muito...

    Luís, caso estejas interessado numa partilha de links, contacta-me para o endereço compesecabecacmpt@gmail.com.

    Cumprimentos

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    1. Boas!

      Já adicionei à lista. Já conhecia o blogue e já seguia, mas como tenho estado afastado da escrita, não cheguei a adicionar à lista...

      Cumprimentos!

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