Um jogo muito táctico com um vencedor a mostrar mais uma vez porque é uma das melhores selecções do mundo.
Os primeiros minutos foram difíceis para Portugal com a Espanha a entrar muito forte. Porém, assim que começámos a pressionar Piqué, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta a selecção espanhola teve muitas dificuldades em sair a jogar no futebol rendilhado próprio da Roja e do Barcelona de Guardiola. Foi a melhor fase da nossa selecção. Espanha não conseguia criar perigo e as arrancadas de Ceontrão apoiadas por Meireles e Tiago permitiam chegar junto à baliza de Casillas com perigo.
A segunda parte começou como acabou a primeira: Portugal concentrada e a enervar a selecção espanhola. Depois, o momento da controvérsia. Hugo Almeida que estava a fazer um grande jogo (pressão nos centrais, principalmente Piqué e a segurar a bola) sai para dar lugar a Danny. Aos poucos nota-se que a defesa começa a falhar (estranhamente diga-se, porque Danny estava a fazer a mesma posição que fez contra o Brasil) e aparece o golo da Espanha. A conjugação de pequenos erros leva a um erro enorme da defesa. Villa faz a diagonal, Ricardo Costa acompanha, mas quando a bola aparece na zona (na posse de Iniesta), Villa afasta-se do centro e procura espaço. Ricardo Costa devia tê-lo seguido. Não o fez. Ficou no meio a pressionar atraído pela bola e pela presença de Xavi. Simão, que estava um pouco mais adiantado ainda tenta recuperar a posição mas é evidentemente tarde. Remate de Villa, Eduardo consegue defender. Á segunda, El Guaje não perdoa. Está feito o golo.
Agora era tempo para Portugal sair para o ataque. Coisa que ainda não tinha feito neste Mundial (excepto no jogo contra a Coreia do Norte). E não o conseguiu fazer... Danny é praticamente inofensivo nas alas, Liedson é inofensivo a jogar em 4-3-3, Ronaldo estava em dia não (e a amuar...), Meireles e Tiago já estavam esgotados com o trabalho defensivo, Coentrão já não tinha a mesma capacidade (/fulgor) para desequilibrar e o resto da equipa não era talhada para o ataque. Para dificultar mais a situação, a Espanha passou a conseguir fazer o tiki-taka, que lhes dava a posse de bola. Por isso, a partir do golo sofrido, o jogo estava praticamente acabado. Só um lance de bola parada ou inspiração individual podia mudar o rumo do jogo.
Resumindo, o maior defeito de Queiroz são as substituições. Se a escolha de Ricardo Costa é explicável (ao estilo do que fez contra o Brasil, o objectivo era defender um extremo que pensa como ponta-de-lança, por isso, joga com um lateral que pensa como central), as substituições são quase inexplicáveis para quem sabe tanto de futebol. Danny não trouxe nada de novo ao jogo e retirou de jogo alguém que estava a ter uma influência positiva e Pedro Mendes seria uma das minhas últimas opções numa altura em que era preciso pressionar mais alto e jogar mais perto da área espanhola. Claramente as minhas opções seriam Deco ou Miguel Veloso/Duda. Meireles e Tiago continuavam a jogar em linha com Deco à frente deles ou Miguel Veloso/Duda para jogar a lateral e subir Coentrão para extremo com Danny perto de Liedson, como um enganche. Obviamente que não contesto a entrada de Liedson. Afinal, era o único ponta-de-lança que restava.
Notas Positivas:
Eduardo - Fantástico! Muito provavelmente o melhor guarda-redes do Mundial.
Fábio Coentrão - mais um grande jogo. imbatível na defesa e perigoso no ataque é o que se procura num bom lateral e foi isso que Coentrão ofereceu ao jogo.
Carvalho e Bruno Alves - Muita segurança deram à equipa com uma exibição quase sem falhas.
Meireles e Tiago - Entendem-se bem nos principais momentos do jogo: ataque, defesa e transições.
Notas Negativas:
Cristiano Ronaldo - Dizia eu no último texto que se começava a afirmar como capitão e jogador de equipa. Parece que me enganei... Atitudes de miúdo mimado não lhe ficam nada bem.
Deco - Mais declarações polémicas. Era desnecessário.
Os primeiros minutos foram difíceis para Portugal com a Espanha a entrar muito forte. Porém, assim que começámos a pressionar Piqué, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta a selecção espanhola teve muitas dificuldades em sair a jogar no futebol rendilhado próprio da Roja e do Barcelona de Guardiola. Foi a melhor fase da nossa selecção. Espanha não conseguia criar perigo e as arrancadas de Ceontrão apoiadas por Meireles e Tiago permitiam chegar junto à baliza de Casillas com perigo.
A segunda parte começou como acabou a primeira: Portugal concentrada e a enervar a selecção espanhola. Depois, o momento da controvérsia. Hugo Almeida que estava a fazer um grande jogo (pressão nos centrais, principalmente Piqué e a segurar a bola) sai para dar lugar a Danny. Aos poucos nota-se que a defesa começa a falhar (estranhamente diga-se, porque Danny estava a fazer a mesma posição que fez contra o Brasil) e aparece o golo da Espanha. A conjugação de pequenos erros leva a um erro enorme da defesa. Villa faz a diagonal, Ricardo Costa acompanha, mas quando a bola aparece na zona (na posse de Iniesta), Villa afasta-se do centro e procura espaço. Ricardo Costa devia tê-lo seguido. Não o fez. Ficou no meio a pressionar atraído pela bola e pela presença de Xavi. Simão, que estava um pouco mais adiantado ainda tenta recuperar a posição mas é evidentemente tarde. Remate de Villa, Eduardo consegue defender. Á segunda, El Guaje não perdoa. Está feito o golo.
Agora era tempo para Portugal sair para o ataque. Coisa que ainda não tinha feito neste Mundial (excepto no jogo contra a Coreia do Norte). E não o conseguiu fazer... Danny é praticamente inofensivo nas alas, Liedson é inofensivo a jogar em 4-3-3, Ronaldo estava em dia não (e a amuar...), Meireles e Tiago já estavam esgotados com o trabalho defensivo, Coentrão já não tinha a mesma capacidade (/fulgor) para desequilibrar e o resto da equipa não era talhada para o ataque. Para dificultar mais a situação, a Espanha passou a conseguir fazer o tiki-taka, que lhes dava a posse de bola. Por isso, a partir do golo sofrido, o jogo estava praticamente acabado. Só um lance de bola parada ou inspiração individual podia mudar o rumo do jogo.
Resumindo, o maior defeito de Queiroz são as substituições. Se a escolha de Ricardo Costa é explicável (ao estilo do que fez contra o Brasil, o objectivo era defender um extremo que pensa como ponta-de-lança, por isso, joga com um lateral que pensa como central), as substituições são quase inexplicáveis para quem sabe tanto de futebol. Danny não trouxe nada de novo ao jogo e retirou de jogo alguém que estava a ter uma influência positiva e Pedro Mendes seria uma das minhas últimas opções numa altura em que era preciso pressionar mais alto e jogar mais perto da área espanhola. Claramente as minhas opções seriam Deco ou Miguel Veloso/Duda. Meireles e Tiago continuavam a jogar em linha com Deco à frente deles ou Miguel Veloso/Duda para jogar a lateral e subir Coentrão para extremo com Danny perto de Liedson, como um enganche. Obviamente que não contesto a entrada de Liedson. Afinal, era o único ponta-de-lança que restava.
Notas Positivas:
Eduardo - Fantástico! Muito provavelmente o melhor guarda-redes do Mundial.
Fábio Coentrão - mais um grande jogo. imbatível na defesa e perigoso no ataque é o que se procura num bom lateral e foi isso que Coentrão ofereceu ao jogo.
Carvalho e Bruno Alves - Muita segurança deram à equipa com uma exibição quase sem falhas.
Meireles e Tiago - Entendem-se bem nos principais momentos do jogo: ataque, defesa e transições.
Notas Negativas:
Cristiano Ronaldo - Dizia eu no último texto que se começava a afirmar como capitão e jogador de equipa. Parece que me enganei... Atitudes de miúdo mimado não lhe ficam nada bem.
Deco - Mais declarações polémicas. Era desnecessário.
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