Será que já é grande? Se não, o que lhe falta para ser?
Não vou responder a estas perguntas, até porque não sei muito bem qual a linha que separa os grandes dos outros.
Então surge outra pergunta: o Braga ganha alguma coisa em ser grande?
Em algumas coisas ganha, noutras não. Penso por exemplo, na publicidade, direitos televisivos, marketing, etc. Isto é, nos factores económicos parece ser vantajoso. Porém, pensando nos factores desportivos podemos ser levados ao reverso da medalha. Pressão, exigência de resultados, peso das derrotas (ou resultados menos positivos), entre outros, aumentam significativamente.
Tendo em conta que o Braga já nos mostrou que o factor desportivo ainda é mais forte que o factor económico, seria bom para o Braga manter-se não-grande. Obviamente que com isto não quero dizer que o Braga deva ser pequeno. Mas ficar na zona de transição entre ambos parece ser a situação ideal. Ser constantemente um outsider que retira dividendos económicos e (espera-se) futebolísticos é o melhor para esta equipa crescer. Para se ser grande com alguma estabilidade é preciso dar tempo ao tempo.
3 palavras-chave para se tornar grande: tempo (/paciência, não sendo um jogo de palavras com o nome do treinador), resultados e planificação.
Tempo para crescer com estabilidade, resultados positivos continuados (principalmente participação em competições europeias) e planificação a curto, médio e longo prazo para evitar dissabores (não sendo impossíveis de evitar, podem ser reduzidas as suas consequências ou pode ser obtida uma solução que, por exemplo, transforme uma situação negativa numa positiva e falo claramente no caso da colmatação da saída de jogadores importantes)
Ah e não me podia esquecer,
Parabéns ao Braga! E continuem a dar-nos motivos de orgulho.
Não vou responder a estas perguntas, até porque não sei muito bem qual a linha que separa os grandes dos outros.
Então surge outra pergunta: o Braga ganha alguma coisa em ser grande?
Em algumas coisas ganha, noutras não. Penso por exemplo, na publicidade, direitos televisivos, marketing, etc. Isto é, nos factores económicos parece ser vantajoso. Porém, pensando nos factores desportivos podemos ser levados ao reverso da medalha. Pressão, exigência de resultados, peso das derrotas (ou resultados menos positivos), entre outros, aumentam significativamente.
Tendo em conta que o Braga já nos mostrou que o factor desportivo ainda é mais forte que o factor económico, seria bom para o Braga manter-se não-grande. Obviamente que com isto não quero dizer que o Braga deva ser pequeno. Mas ficar na zona de transição entre ambos parece ser a situação ideal. Ser constantemente um outsider que retira dividendos económicos e (espera-se) futebolísticos é o melhor para esta equipa crescer. Para se ser grande com alguma estabilidade é preciso dar tempo ao tempo.
3 palavras-chave para se tornar grande: tempo (/paciência, não sendo um jogo de palavras com o nome do treinador), resultados e planificação.
Tempo para crescer com estabilidade, resultados positivos continuados (principalmente participação em competições europeias) e planificação a curto, médio e longo prazo para evitar dissabores (não sendo impossíveis de evitar, podem ser reduzidas as suas consequências ou pode ser obtida uma solução que, por exemplo, transforme uma situação negativa numa positiva e falo claramente no caso da colmatação da saída de jogadores importantes)
Ah e não me podia esquecer,
Parabéns ao Braga! E continuem a dar-nos motivos de orgulho.
Penso que ainda não é Grande,antes um Grandinho.
ResponderEliminarComo se tem visto,a prestação interna tem sido afectada pela participação europeia,para mim uma das diferenças entre os chamados grandes e os outros é vista por ai.Equipa com recursos e estofo suficiente para conseguir manter consistência nas competições internas,ao mesmo tempo que consegue atingir níveis competitivos de relevo nas competições externas.
Acho que para isso o Braga ainda não está preparado,mas para lá caminha.
Boas!
ResponderEliminarAcho que o mal do Braga tem sido a troca constante de jogadores (lá voltamos às revoluções) e da táctica. No início, a equipa que jogava era quase sempre a mesma e os resultados apareciam. Quando começou a "rotação" é que se tornaram inconstantes. Para mim, uma das saídas que teve mais influência foi a do Salino. Ele dava muito equilíbrio à equipa e sem ele, parece faltar alguém. E em alguns jogos, o Luís Aguiar parecia jogar como segundo avançado, tendo começado como médio centro, o que deixava muito espaço vazio entre o meio campo e o ataque e tornava muito difícil sair a jogar em posse.