(S) 4-2-3-1: Vorm, Richards, Monk, Williams, Taylor, Gower, Allen, Dobbie, Dyer, Sinclair, Moore
(T) 4-2-3-1: Friedel, Walker, Gallas, Kaboul, Assou-Ekotto, Sandro, Parker, Vaart, Modric, Bale, Adebayor
Este jogo é a prova de que uma equipa mais fraca pode impor o seu jogo contra uma equipa "grande". Muitas vezes procura-se a desculpa da equipa pequena que não tem argumentos para lutar, mas o Swansea mostra que não tem que ser assim.
O treinador do Swansea, Brendan Rodgers, apostou em Dobbie, típico avançado inglês que só vê a baliza, para a posição mais ofensiva do meio-campo. Obviamente que se notou maior procura do remate do que último passe. Não funcionou muito bem com Moore na frente. Talvez um jogador que arrastasse mais marcações fosse ideal para esta estratégia.
Tal como referi no texto que escrevi sobre o Swansea, continua a notar-se pouca agressividade na defesa (a outra equipa consegue chegar sempre muito perto das zonas de finalização) e no ataque (poucos passes em profundidade).
Tal como referi no texto que escrevi sobre o Swansea, continua a notar-se pouca agressividade na defesa (a outra equipa consegue chegar sempre muito perto das zonas de finalização) e no ataque (poucos passes em profundidade).
O Tottenham devia apostar mais nas subidas de Walker. Com ele, consegue fazer uma linha temível de 4 atrás de Adebayor (Walker, Modric, Vaart e Bale).
Redknapp devia definir melhor os espaços a ocupar por Vaart e Modric. Parece que a ideia é fazer com que Vaart jogue mais na linha, mas ele tem sempre a tendência a procurar o meio (mesmo sem bola) e acaba por ocupar o mesmo espaço que o croata (Vaart também já disse que não se sente bem a jogar na ala). A estratégia mais usada este ano tem sido o 4-4-1-1 com Vaart atrás de Adebayor e Lennon na ala (trocando com Sandro) e a segunda mais utilizada tem sido um 4-4-2 com Defoe na frente (sem Vaart). A primeira levou a alguns maus resultados, a segunda tem o mal de não utilizar um jogador da qualidade de Vaart. A solução até poderá passar pelo modelo apresentado hoje, com a utilização de Vaart no meio e Modric mais aberto na ala e em fase de ataque organizado fazia o desenho do 4-4-1-1 com (Walker, Parker, Modric, Bale, Vaart e Adebayor).
Premier League: Arsenal vs QPR (1-0)
Atenção a Alejandro Faurlín. Tem andado escondido, mas tem talento para muito mais que o QPR. Estatisticamente, é dos jogadores com mais recuperações de bola da Liga Inglesa (faz uma média de 4.6 "tackles" por jogo e mais do que ele na Liga só Lucas (5.7) do Liverpool). Tem-se mostrado mais no capítulo defensivo, mas também é muito bom com bola. Tem muita qualidade de passe e visão de jogo.
No Arsenal, vai ser curioso ver como Henry e Wilshere vão encaixar no esquema da equipa. Henry e Van Persie serão compatíveis? Henry vai estar ao nível da equipa? Wilshere vai voltar em condições de lutar por um lugar na equipa ou este final de época só vai servir de transição/preparação para a próxima? E quem sai para eles entrarem?