segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Swansea - O Barcelona dos pequenos

A comparação foi feita pelo site whoscored. Não concordo totalmente, mas em termos de princípios de jogo quando tem a bola, percebe-se a semelhança.

11 Tipo


Bases
Posse de bola, certeza no passe por parte dos centro-campistas (o trio do meio-campo acaba muitas vezes o jogo com média de passes certos superior a 90% !), passes longos de Ashley Williams, integração no ataque dos laterais, Sinclair (/Routledge) ataca mais a baliza, Dyer mais na linha (não sei se por imposição tática ou pelo estilo de jogo dos próprios jogadores); o guarda-redes (Vorm) participa no jogo ofensivo (não chuta logo para a frente quando tem a bola, opta quase sempre pelo passe curto) e em organização defensiva, Britton junta-se aos centrais formando um trio.

Principais problemas
Falta de agressividade/pressão em zonas afastadas da baliza, obriga a equipa a fazer faltas em zonas perigosas; qualidade dos defesas não é muito alta (Williams é muito importante na manobra ofensiva, mas falha na defesa; Monk não tem muita qualidade e Britton, apesar de ajudar a fechar a zona também é mais forte em situação ofensiva do que em situação defensiva); poucos passes e movimentos de ruptura (Graham parece demasiado estático para esta ideia de jogo) e a posse de bola é normalmente feita longe das zonas de decisão (principalmente entre os 2 centrais e o médio mais defensivo). Numa nota mais pessoal, acrescento que não sou grande fã de Dyer.

Soluções
Um bom central para o lugar de Monk seria interessante: Coates (Liverpool) por empréstimo ou Ryan Donk (Club Brugge) a título definitivo, podiam ser soluções a pensar. Steven Caulker que está no plantel por empréstimo do Tottenham também podia ser aposta mais frequente.
Com um central de maior qualidade, talvez não fosse necessário um médio defensivo mais forte a nível defensivo, mas Diamé (Wigan) podia ser pensado.
A entrada de Routledge por Dyer pode fazer com que a equipa consiga criar mais perigo (Routledge faz mais passes "a rasgar" e faz mais diagonais linha-área do que Dyer).
Para a frente de ataque, podia ser interessante pensar num jogador de escola holandesa ou espanhola (maior cultura de movimentos), por exemplo: Soriano (Barcelona B) ou jogar com Dyer ou Sinclair numa posição central para aproveitar a velocidade.
Os problemas de falta de pressão e passes/movimentos de ruptura parecem-me mais questões de treino do que de falta de jogadores capazes e não quero extender a análise a esse nível.

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